quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sandália inspirada nos soldados romanos conquista as ruas nos dias quentes

A sandália-bota domina o Rio: com saia, short ou legging, a graça do contraste
entre o leve e o pesado


Como tantas coisas na civilização ocidental, tudo começou com os romanos. Dos pés dos legionários do império, onde prestavam bons serviços com um calçado arejado e resistente, com amarrações subindo pernas acima e tachas na sola, as sandálias-bota praticamente saltaram direto para a passarela da Chanel. Pelo menos, no tocante à moda. A esdrúxula combinação de dedinhos de fora com uma espécie de polaina cobrindo o tornozelo apareceu há dois anos num desfile da grife francesa. Desde então, como os soldados romanos, conquistou o mundo. No Rio de Janeiro, as jovens antenadas que andam de sandálias-bota são, literalmente, legiões. O sucesso surpreendeu até lojistas acostumados a identificar o que vai pegar na faixa da turma louca por novidades. "Achamos que era conceitual demais, mas os primeiros 200 pares se esgotaram em poucos dias. Já estamos providenciando um estoque reforçado para as festas de fim de ano", diz Renata Benveniste, estilista de acessórios da Farm, marca carioca com dezesseis lojas no país e bom radar para o consumo jovem. "Vendemos bem tanto em Ipanema quanto em Goiânia. Nosso primeiro pedido foi de 300 pares, mas dobramos a quantidade no segundo", informa outra profissional do setor, Thatiana Amorim, sócia da Dress To Kill, marca que tem 22 lojas e começou a vender a sandália há um mês. A sandália-bota se presta à combinação leve-e-pesado, acompanhada de shorts, saias e vestidos de verão (ela é a parte pesada, claro). É um desperdício usá-la com calça comprida, pois o efeito se perde, exceto no caso das leggings bem justas, o que permite a sobreposição. "É uma daquelas peças que chamam atenção e o marido se assusta quando vê. É preciso ter bom senso", diz a carioca Geórgia Malafaia, 33 anos, adepta de primeira hora de um par vermelho, que custou 163 reais. (Se for preciso um argumento para impressionar por alguns segundos o marido, lembre que as sandálias descendem das caligae dos soldados romanos – que homem não adora uma história de legionários?) Antes que alguém dispense a novidade como modismo passageiro, um aviso: Prada e Balenciaga, duas das grifes que costumam ditar o que fabricantes do mundo inteiro vão imitar, mostraram em seus últimos desfiles sandálias-bota ainda mais elaboradas, de cano longo, subindo até o joelho. Por mais uma estação, no mínimo, a luta continua.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vestuário Masculino




No vestuário masculino existe o terno e gravata como determinante para diferençar uma roupa descontraída ou formal, a tão conhecida roupa social ainda faz a diferença e num mundo como o nosso é preciso muita naturalidade para fazer uso desta roupa num mundo tão diversificado. Muitas vezes Moda e Poder ainda falam mais alto e nessas ocasiões é preciso muito de autoconfiança para transitar com naturalidade mesmo vestindo um estilo menos formal. Na verdade o segredo está na atitude de cada um, afinal Elegância e Comportamento se completam, logo é preciso apenas segurança para se comportar com displicência e naturalidade mesmo que esteja vestido de maneira diferente, afinal ter estilo faz parte da personalidade. Na maioria das ocasiões você opta pela roupa descontraída ou formal, são poucos os eventos em que a formalidade é exigência.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Misturar, descombinar, ousar. Está difícil andar na moda, mas ainda bem que Gloria Kalil veio aqui para ajudar.


Basta correr o olhos pelas vitrines mais caprichadas ou ler qualquer reportagem sobre moda e as instruções estão todas lá: não use nada que saia prontinho da loja, misture um grande e variado número de peças, quebre a uniformidade do visual com acessórios ousados, nem pensar em combinar sapato com bolsa. Aliás, nem pensar em combinar nada com coisa alguma. Dá até saudade do tempo do terninho, do preto total e outros recursos simples para facilitar o confronto diário com o guarda-roupa... Pensando melhor, não dá saudade, não. O visual do momento é mais trabalhoso, mas exige mais da imaginação. Para desvendar alguns de seus truques, a consultora de moda Gloria Kalil ("Liberte-se do conjuntinho", conclama ela no artigo da última página desta revista) associou-se ao stylist Daniel Ueda num exercício de estilo. Primeiro, escolheram peças-chave dos desfiles de inverno, como a bermuda, a saia rodada ou o casaco curto e justo. Depois, cada uma dessas peças foi "traduzida" para dois tipos de personalidade: a mulher de gosto mais clássico, mas sem nada de conservadora (a modelo de cabelos lisos, claro), e a mais ousada, quase radical, disposta a empurrar um pouco os limites.

"Nada mais moderno e criativo do que misturar tudo com quase tudo e recusar os visuais muito certinhos, muito combinados", diz Gloria. Ela adverte, porém, que o estilo "agite e use" não cai pronto do céu nem significa que o velho clichê – "hoje em dia cada um usa o que quiser e pronto" – tenha virado realidade: "É um enorme engano achar que a moda entrou no reino do vale-tudo. Não vale. Cada grupo, cada tribo, tem seus parâmetros estéticos que distinguem com muita clareza os malvestidos dos bem-vestidos". Quem se dispõe a aprimorar o próprio estilo vai entrar num jogo divertido e democrático, mas cheio de perigos, pois não tem regras claras, nem manual. Para entrar nele é preciso ter "cabeça aberta, olho vivo e muita informação", recomenda Gloria. Os visuais mostrados nestas páginas são um convite, justamente, a que se abra a cabeça e se agucem os olhos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Festa na Savana


Bermuda com estampa de onça exige, para a clássica, ser domada com muita disciplina: trench de gabardine cáqui, meias pretas e sapatos sem salto algum. A fashionista, ao contrário, dobra a temperatura e parte para o exagero: túnica com animal diferente (girafas) e o paletozinho mais curto, no xadrez mais escandalosamente colorido e mais rigorosamente urbano – para se contrapor ao clima selvagem do resto.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

FOLCLÓRICAS E FELIZES



A saia não pode ser mais difícil: rodada e ainda por cima com fitas no sentido horizontal. A clássica fica na zona de segurança com complementos escuros e botas baixas – mas tudo com uma evocação folclórica, alpina, uma simpática tendência do momento. A saia centraliza as atenções. Na contramão, a ousada põe mais colorido e estampa na fórmula, criando múltiplos focos de atenção. Nem a sandália plataforma escapa.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ESPORTE FINO


O correto seria usar um vestido sofisticado como este à noite, tal como foi mostrado no desfile. Mas, no dicionário da moda contemporânea, o correto tem de ser desafiado, quebrado, corrompido. Nos nossos dois exemplos, entraram elementos esportivos para cumprir esse papel, acoplados a peças com cara de roupa de brechó. O colete, sob casaco com capuz, no caso do estilo mais clássico. Ou o cardigã, que migrou da cadeira de balanço das vovós de antigamente para dar um ar de modernidade saída diretamente das ruas. Com essas botinhas, a usuária jamais será chamada de vovozinha.

sábado, 16 de outubro de 2010

Como usar bermudas ciclistas – A nova moda


Por muitos desfiles pelo mundo inteiro, as bermuda ciclistas são uma forte tendência para a moda de verão 2011, mas as bermudas ciclistas não combinam com qualquer roupa, como é uma moda que surgiu nas academias, a bermuda de ciclistas também é conhecida como shorts de ginásticas, são coladas ao corpo e não é tão fácil de combinar com qualquer roupa. Veja abaixo como combinar as bermudas ciclistas com roupas / looks estilosos:
Nas coleções das grifes como Prada, Chanel e outras foram presentes no mundo inteiro em diversos desfiles, e já esta pulando para a rua, é só o frio dar uma trégua.